O câncer começa quando as células do corpo crescem fora de controle. As células em quase qualquer parte do corpo podem se transformar em células cancerígenas e depois se espalhar para outras áreas do corpo.1

Quase todos os cânceres de próstata são adenocarcinomas. Esses cânceres se desenvolvem a partir das células da glândula (as células que produzem o líquido da próstata que é adicionado ao sêmen).

Outros tipos de câncer, mais raros, que podem começar na próstata incluem:1

• carcinomas de pequenas células;
• tumores neuroendócrinos (exceto carcinomas de pequenas células);
• carcinomas de transição das células;
• sarcomas;

Alguns tipos de câncer de próstata crescem e se espalham rapidamente, mas a maioria cresce lentamente. Estudos de autópsia mostram que muitos homens mais velhos (e até alguns homens mais jovens) que morreram de outras causas também tiveram câncer de próstata que nunca os afetou durante suas vidas.1

As fases iniciais da doença geralmente não apresentam nenhum sintoma.

Os sintomas mais comuns do câncer de próstata estão relacionados com alterações de outra doença prostática, a hipertrofia prostática benigna, que causa alterações no hábito urinário (urgência para urinar, aumento na frequência urinária, dor para urinar, etc.)1

Os exames necessários dependem de cada caso. Nem todos serão obrigatórios e, eventualmente, algum exame adicional pode ser importante. Os mais usuais são:1

• exame clínico;
• dosagem de antígeno prostático específico (PSA) – um exame de sangue;
• ultrassonografia prostática;
• tomografia computadorizada da próstata;
• ressonância magnética da próstata;
• cintilografia óssea;
• tomografia com emissão de pósitrons (PET-CT) – para avaliação da extensão da doença (estadiamento);
• tomografia com emissão de pósitrons com antígeno de membrana específico para próstata (PET-PSMA) – para avaliação da extensão da doença (estadiamento).

Para o diagnóstico é fundamental e imprescindível a retirada de uma pequena porção do tecido doente, o que se denomina “biópsia”, geralmente obtida por via transretal. O material retirado na biópsia é encaminhado ao laboratório de anatomia patológica, que dá a caracterização do tumor.2

Após o diagnóstico procede-se ao estadiamento, ou seja, à determinação da extensão da doença.

O principal é determinar a extensão da doença na próstata, o envolvimento dos linfonodos e a presença de disseminação da doença para outras partes do corpo.2

O tratamento do câncer de próstata envolve decisões complexas. As seguintes abordagens podem ser disponíveis:2

• observação ou vigilância ativa para câncer de próstata;
• cirurgia;
• radioterapia;
• crioterapia (casos muito selecionados);
• terapia hormonal (supressão da função dos hormônios masculinos);
• quimioterapia;
• imunoterapia.

É importante discutir todas as suas opções de tratamento, incluindo seus objetivos e possíveis efeitos colaterais, com seus médicos para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapta às suas necessidades. Algumas coisas importantes a considerar incluem:2

• o estágio e o grau do seu câncer;
• idade e expectativa de vida;
• quaisquer outras condições graves de saúde que você tenha;
• seus sentimentos (e a opinião do seu médico) sobre a necessidade de tratar o câncer imediatamente;
• a probabilidade de que o tratamento cure seu câncer (ou ajude de outra maneira);
• seus sentimentos sobre os possíveis efeitos colaterais de cada tratamento.

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Endereço: Alameda Lorena, 131 - Jardim Paulista, São Paulo - SP, 01424-001
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1. https://www.cancer.org/cancer/prostate-cancer.html - última consulta em 20 de abril de 2020.

2. https://www.esmo.org/content/download/6630/115205/1 - última consulta em 20 de abril de 2020.

O câncer (ou neoplasia) de mama é o que se origina nos tecidos da mama, basicamente os lóbulos e os ductos mamários.

O câncer de mama pode ser categorizado como não invasivo ou invasivo.

O câncer de mama também pode ser caracterizado por quão avançada a doença é no momento do diagnóstico, podendo ser inicial, localmente avançado ou metastático.1

O câncer de mama também pode ser classificado em subtipos com base na expressão de receptores hormonais (RH+) e na situação do receptor epitelial humano do tipo 2 (HER2), uma proteína na superfície das células que, quando aumentada em quantidade (sobre-expressa), está associada á maior taxa de proliferação. Com bases nessas características os tumores podem ser:1

• luminal A (RH presente, HER2 não aumentado);
• luminal B (RH presente, HER2 aumentado ou não);
• HER2 (RH ausente, HER2 aumentado);
• triplo negative (basal símile) (RH ausente e HER2 não aumentado).

Aproximadamente 30% das pacientes podem apresentar alterações genéticas que predispõem ao câncer de mama. Essas alterações estão relacionadas a mutações (alterações no DNA) em genes denominados BRCA1, BRCA2, PALB2, P53 etc. Pacientes jovens ou com história familiar compatível com a presença de síndromes genéticas devem realizar um teste genético (exame de sangue) para essa avaliação.2

As fases iniciais da doença geralmente não apresentam nenhum sintoma.
Os sintomas mais comuns do câncer de mama são alterações na mama, como nódulos, mudanças na auréola, secreção mamilar ou mudanças na pele das mamas.2

Os exames necessários dependem de cada caso. Nem todos serão obrigatórios e, eventualmente, algum exame adicional pode ser importante. Os mais usuais são:3

• exame clínico;
• mamografia (radiografia das mamas);
• ultrassonografia mamária;
• ressonância magnética das mamas;
• tomografia com emissão de pósitrons (PET-CT) – Para avaliação da extensão da doença (estadiamento).

Para o diagnóstico é fundamental e imprescindível a retirada de uma pequena porção do tecido doente, o que se denomina “biópsia”. O material retirado na biópsia é encaminhado ao laboratório de anatomia patológica, que dá a caracterização do tumor.

Após o diagnóstico procede-se ao estadiamento, ou seja, à determinação da extensão da doença.

O câncer de mama é estagiado de acordo com o tamanho do tumor, o envolvimento dos linfonodos e a presença de disseminação da doença para outras partes do corpo.

Biomarcadores são características clínicas ou biológicas que permitem prever o comportamento clínico ou a probabilidade de resposta ao tratamento. A presença de biomarcadores, incluindo os receptores de hormônio, e o aumento na quantidade de uma proteína de membrana das células tumorais denominada “receptor epitelial humano do tipo 2 – HER2” são fundamentais para a caracterização do subtipo da doença e para determinar que tipo de terapia será empregado.3

O tratamento do câncer de mama depende de quão avançada a doença está (estágios de 0 a 4) e de que tipo de câncer está presente.

A cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia endócrina e terapia-alvo são utilizadas no tratamento do câncer de mama. A sequência e quais opções terapêuticas serão usadas variam em função de características da paciente e da situação clínica da doença.3

Durante todo o curso da doença, os tratamentos antineoplásicos devem ser complementados com intervenções destinadas a prevenir complicações da doença e do tratamento, e maximizar a qualidade de vida, como cuidados de suporte, paliativos, de sobrevivência e de final de vida, que devem ser coordenados por uma equipe multidisciplinar.3

É comum ficar impressionado com os próprios sentimentos quando se recebe o diagnóstico de câncer e passa por tratamento. Se você se sentir ansioso(a), deprimido(a), converse com seu médico ou enfermeiro. Eles podem encaminhá-lo(la) a um conselheiro ou psicólogo especialista que tem experiência em lidar com problemas emocionais de pessoas com câncer. Também pode-se participar de um grupo de apoio para que você converse com outras pessoas que entendem exatamente o que você está passando.3

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FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama)
1. http://www.femama.org.br

O câncer de pulmão é um tipo de câncer que começa nos pulmões quando as células do corpo crescem fora de controle.1

Existem vários tipos de câncer de pulmão: o adenocarcinoma, o carcinoma epitelial, o carcinoma indiferenciado de grandes células e o de pequenas células. Hoje, mais importante do que essa classificação, é a análise das alterações genômicas que estão por trás do câncer de pulmão. Essa classificação permite um tratamento mais dirigido ao alvo molecular que está expresso (terapia-alvo).1

As fases iniciais da doença geralmente não apresentam nenhum sintoma. Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são: 1

• tosse persistente;
• escarro com sangue;
• falta de ar;
• dor persistente no tórax ou no ombro;
• rouquidão ou redução da voz persistentes;
• perda de apetite;
• perda de peso.

Os exames necessários dependem de cada caso. Nem todos serão obrigatórios e, eventualmente, algum exame adicional pode ser importante. Os mais usuais são:2

• exame clínico;
• tomografia computadorizada do corpo todo;
• broncoscopia;
• ultrassom endobrônquico;
• ultrassom transesofágico;
• tomografia com emissão de pósitrons (PET-CT) – Para avaliação da extensão da doença (estadiamento).

Para o diagnóstico é fundamental e imprescindível a retirada de uma pequena porção do tecido doente, o que se denomina “biópsia”, geralmente obtida por via endobrônquica (por broncoscopia) ou por uma punção transtorácica, guiada por tomografia. O material retirado na biópsia é encaminhado ao laboratório de anatomia patológica, que dá a caracterização do tumor. 2

Após o diagnóstico procede-se ao estadiamento, ou seja, à determinação da extensão da doença.

O principal é determinar a extensão da doença no pulmão, o envolvimento dos linfonodos e a presença de disseminação da doença para outras partes do corpo. 2

No caso do câncer do pulmão, a determinação da capacidade pulmonar (função respiratória) do paciente pode ser importante para determinar as opções de tratamento.

O tratamento do câncer de pulmão envolve decisões complexas. As seguintes abordagens podem ser disponíveis: 1

• cirurgia;
• ablação por radiofrequência (RFA);
• radioterapia;
• quimioterapia;
• terapia direcionada para alvos moleculares;
• imunoterapia;
• procedimentos paliativos.

As opções de tratamento para câncer de pulmão de células pequenas não se baseiam principalmente no estágio (extensão) do câncer, mas também em outros fatores, como a saúde geral do paciente e a função pulmonar, além de certas características do próprio câncer, que também são importantes. Em muitos casos, mais de uma modalidade de tratamento é usada. 1

É importante discutir todas as suas opções de tratamento e seus possíveis efeitos colaterais com sua família e sua equipe de tratamento para fazer a escolha que melhor se adapta às suas necessidades. Se houver algo que você não entende, peça para que seja explicado.

Se o tempo permitir, geralmente é uma boa ideia buscar uma segunda opinião, que pode fornecer mais informações e ajudar você a se sentir mais confiante sobre o plano de tratamento escolhido.

Particularmente no câncer de pulmão, cuidados paliativos devem ser agregados à terapia antineoplásica desde o início do tratamento.3

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1. https://www.cancer.org/cancer/lung-cancer.html - último acesso em 20 de abril de 2020.

2. https://www.esmo.org/for-patients/patient-guides/non-small-cell-lung-cancer - último acesso em 20 de abril de 2020.

3. TEMEL, Jennifer S. et al. Early palliative care for patients with metastatic non–small-cell lung cancer. New England Journal of Medicine, v. 363, n. 8, p. 733-742, 2010.